terça-feira, 29 de abril de 2008

Mais petróleo pro Brasil (Fonte: Petrobras)

Presidente Lula inaugura Unidade Braskem Petroquímica

Petrobras é parceira da Braskem no empreendimento de Paulínia e vai fornecer matéria-prima à unidade. Investimento marca volta da companhia ao setor
Foi inaugurada nesta sexta-feira (25/4), em Paulínia (SP), a Unidade Braskem Petroquímica, em cerimônia que contou com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e da Braskem, José Carlos Grubisich. A Petrobras é parceira do empreendimento e será fornecedora de matéria-prima para a unidade.
Originalmente, o projeto foi concebido como uma joint-venture constituída em 2006, a Petroquímica Paulínia S.A., na qual a Braskem tinha 60% de participação acionária e a Petrobras, 40%. Com o Acordo de Investimentos firmado entre Braskem e Petrobras, anunciado em novembro de 2007 que consolidou a parceria estratégica entre as companhias, a Braskem assume o controle dessa unidade com 100% do capital. Dentro desse acordo de ativos, a Petrobras detém 25% do capital da Braskem.
O investimento no setor petroquímico faz parte do Plano Estratégico da Petrobras e marca a volta da companhia ao setor. Ao discursar durante a inauguração da unidade de Paulínia, esta tarde, o presidente Gabrielli destacou a importância do empreendimento para a companhia, para a Braskem e para o Brasil, e reafirmou a estratégia da Petrobras para seu retorno à petroquímica. "A grande empresa que é a Petrobras agora será um sócio minoritário relevante. Estamos prendendo, nesta parceria, uma nova forma de associação entre a Petrobras e as outras empresas", ressaltou.
A unidade de Paulínia, com investimentos da ordem de R$ 700 milhões, está localizada no principal centro consumidor do país, o que confere uma competitividade diferenciada ao projeto. Durante o evento, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, destacou o fato de a obra, cujos contratos foram assinados em setembro de 2006, ter sido concluída em tempo recorde e os investimentos da Petrobras em petroquímica.
"Estamos investindo pesado em duas unidades de produção de propeno para suprir o mercado, atendendo a demanda que mais cresce no Brasil. As aquisições da Ipiranga e da Suzano também refletirão no crescimento da competitividade da petroquímica brasileira."
Para suprir a necessidade de matéria-prima da nova unidade industrial de polipropileno, a Petrobras está investindo R$ 850 milhões nas plantas de propeno da Replan, em Paulinia, e da Revap, em São José dos Campos. As duas plantas estão sendo integralmente executadas pela Petrobras.
Paulínia será a primeira unidade industrial projetada para utilizar propeno, fornecido pela Petrobras por meio da Replan e Revap, ambas em São Paulo. Essa planta, combinada aos projetos de polímeros verdes a partir de etanol e aos que deverão ser implantados na Venezuela à base de gás natural, reduzirá a participação da nafta no conjunto das principais matérias-primas em 50%.
O projeto atendeu a todos os requisitos da sustentabilidade, proporcionando alto desempenho em produtividade com mínimo impacto ambiental. Incluindo coletores de água da chuva para reuso nos prédios administrativos, que foram construídos com o moderno sistema Concreto-PVC, e uso de energia solar em processos não críticos.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Produçao de óleo e gás no Brasil aumenta 1,4% em março

Foram 2.114.089 barris de óleo equivalente por dia. Mais cinco plataformas vão entrar em operação, acrescentando 500 mil barris à capacidade diária de produção
A produção média de petróleo e gás da Petrobras em março, no Brasil, alcançou 2.114.089 barris de óleo equivalente por dia (boe), refletindo um aumento de 1,4% sobre o volume produzido em março do ano passado. Em relação a fevereiro de 2008, quando foram produzidos 2.129.420 boe/dia, houve uma ligeira redução de 0,7%, como reflexo de paradas para manutenção de duas plataformas na Bacia de Campos.
Em 2008 mais cinco plataformas vão entrar em operação, acrescentando 500 mil barris à capacidade diária de produção da Petrobras: quatro na Bacia de Campos e uma no mar do Espírito Santo. Também no decorrer do ano as cinco plataformas que começaram a produzir em 2007 vão atingir suas capacidades máximas.
Considerando a produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais (1.800.431 barris/dia) foi registrada uma queda de 1,2% em relação a fevereiro. A pequena diferença de 21 mil barris dia ocorreu em função de paradas programadas para manutenção das plataformas PPM-1 e P-20, dos campos de Pampo e Marlim, na Bacia de Campos que, juntas, apresentaram um impacto de 34,4 mil barris/dia na produção. As perdas, entretanto, foram reduzidas com a entrada em operação em março de três novos poços na plataforma P-52, no campo de Roncador.
Considerados os campos do Brasil e do exterior, a produção total de petróleo e gás natural da companhia atingiu, em março deste ano, a média diária de 2.339.006 barris de óleo equivalente. Esse resultado é 1% maior que a produção total da Petrobras em março de 2007 e manteve estabilidade em relação ao volume total extraído em fevereiro do corrente ano.
O volume de petróleo e gás natural proveniente dos oito países onde a Petrobras mantém ativos de produção, em barris de óleo equivalente, chegou a 224.917 barris/dia em março, resultado 1% maior que o produzido no mês anterior.
A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 49 milhões 868 mil metros cúbicos/dia, indicando um aumento de 14,2% em relação ao mesmo mês de 2007 e de 1,9% sobre a produção de fevereiro do corrente ano.

terça-feira, 22 de abril de 2008

A Petrobras e o Jornalismo

Petrobras patrocina Centro de Cultura e Memória do Jornalismo

A história do jornalismo brasileiro contada por quem construiu a sua trajetória. O Centro de Cultura e Memória do Jornalismo terá a missão de registrar a memória oral do jornalismo, além de fazer um levantamento das principais fontes, documentos e acervo da imprensa brasileira.
O lançamento do projeto aconteceu na noite do dia 9 de abril, na Academia Brasileira de Letras (ABL) e contou com a presença da presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do município do Rio de Janeiro, Suzana Blass, da representante da Federação Nacional dos Jornalistas, Suzana Tatagiba, e do gerente de Imprensa da Petrobras, Lucio Pimentel, além de representantes da ABL, da prefeitura do Rio de Janeiro e do estado do Rio de Janeiro.
Iniciativa do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro com patrocínio da Petrobras, o Centro de Cultura e Memória do Jornalismo tem o objetivo de informar o que se passou no Brasil e na imprensa nos últimos 200 anos, mostrando suas transformações e motivações.
O Centro será instalado em um imóvel cedido pelo Governo do estado do Rio de Janeiro. Lá, serão realizados cursos, debates, exposições e seminários, com objetivo de estimular a reflexão pública acerca do jornalismo.
Uma empresa já foi contratada para pesquisa e reunião do acervo. Os jornalistas Marcelo Beraba, Luiz Garcia, Cícero Sandroni, Ana Arruda Callado, Evandro Teixeira e Regina Zappa serão consultores do desenvolvimento do Centro.
Para o gerente de Imprensa da Petrobras, Lucio Pimentel, patrocinar o Centro de Cultura e Memória do Jornalismo é a certeza de estar contribuindo para a liberdade de expressão e o acesso à informação. "Este é um projeto que contará a história de quem vem contando a história diariamente", afirmou.
Suzana Blass ressaltou a importância deste projeto para o Sindicato. "Hoje o nosso sonho começa a se materializar", comemorou. Ela afirmou que a inquietude do jornalista é o pilar de uma democracia.
O trabalho de construção deste acervo estará aberto à colaboração de toda a classe de jornalistas.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Presidente Lula dá início às obras do Comperj

Olá!
O post de hoje é uma matéria publicada na Petronet, intranet da Petrobras, muito interessante.

Cerimônia em Itaboraí marcou início da terraplanagem, que deve estar concluída no primeiro semestre de 2009 e vai gerar mais de dois mil empregos





A Petrobras iniciou nesta segunda-feira (31/3) as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A cerimônia, que marcou o início da terraplanagem, contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Itaboraí. A licença de instalação para essa primeira fase do projeto foi emitida pela Feema na última sexta-feira (28/3). A terraplanagem deverá ser concluída até o primeiro semestre de 2009, gerando mais de dois mil empregos diretos.

Com custo aproximado de R$ 820 milhões as obras de terraplanagem devem movimentar 45 milhões de metros cúbicos de terra no Comperj, que equivalem a 12 Maracanãs repletos de terra, mobilizando mais de 600 equipamentos. O período das obras é de 440 dias corridos.
O licenciamento ambiental do Comperj foi considerado inovador por aliar extremo rigor ambiental e complexidade, sem representar aumento de prazo. Os estudos, acompanhados pela Feema, priorizaram o reúso da água, a diminuição de emissões atmosféricas e a minimização de resíduos. A sociedade civil participou por meio das audiências públicas que reuniram 3,6 mil pessoas nos municípios de Itaboraí, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu e São Gonçalo.
O Comperj marca a retomada da companhia ao setor petroquímico e vai transformar o perfil sócio-econômico de sua região de influência. Previsto para entrar em operação em 2012 e com capacidade para processar 150 mil barris diários de petróleo pesado de Marlim, o empreendimento vai gerar uma economia para o País de mais de US$ 2 bilhões/ano em divisas, por meio da redução da importação de derivados e de produtos petroquímicos.
Com investimentos da ordem de US$ 8,4 bilhões, estima-se que o Comperj vá gerar um total de mais de 200 mil empregos diretos, indiretos e por efeito-renda durante os cinco anos da obra e após a entrada em operação, todos em escala nacional. Para atender a essa demanda, a Petrobras, em parceria com as prefeituras, vai capacitar cerca de 30 mil profissionais da região.
O complexo terá capacidade para processar 150 mil barris/dia de óleo pesado nacional. Em uma mesma planta industrial haverá uma unidade de refino e de 1ª geração (Unidade Petroquímica Básica - UPB) para produção de petroquímicos básicos, além de um conjunto de unidades de 2ª geração (Unidades Petroquímicas Associadas - UPAs), que vai transformar estes produtos básicos em produtos petroquímicos. Haverá ainda uma Central de Utilidades (UTIL), responsável pelo fornecimento de água, vapor e energia elétrica necessários para a operação de todo o complexo.
- Petroquímicos básicos (1ª geração): eteno (1,3 milhão de toneladas/ano), propeno (880 mil toneladas/ano), benzeno (600 mil toneladas/ano), paraxileno (700 mil toneladas/ano) e butadieno (157 mil toneladas/ano);
- Petroquímicos de 2ª geração: estireno (500 mil toneladas/ano), etileno-glicol (600 mil toneladas/ano), polietilenos (800 mil toneladas/ano), polipropileno (850 mil toneladas/ano) e PTA/PET (500 mil/600 mil toneladas/ano).
As empresas de 3ª geração, que poderão ser atraídas pelo complexo e se instalarem também nos municípios vizinhos e ao longo do Arco Rodoviário, que ligará Itaboraí ao Porto de Itaguaí, serão responsáveis por transformar esses produtos petroquímicos de 2ª geração em bens de consumo, tais como: copos e sacos plásticos, componentes para as indústrias montadoras de automóveis e linha branca como eletrodomésticos, entre outros.
O Centro de Integração do Comperj está inserido no Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural  Prominp e tem como objetivo qualificar e capacitar a mão-de-obra local para atuar na implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.
A Petrobras, em parceria com as prefeituras, vai implantar Centros de Integração em todos os municípios do entorno do Complexo Petroquímico (Itaboraí, São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Niterói, Maricá, Magé, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá) e o ingresso será feito por processo seletivo.
Cerca de 30 mil profissionais serão qualificados em mais de 60 tipos de cursos gratuitos, sendo 78% em nível básico, 21% em nível técnico e 1% em nível superior, divididos em cinco ciclos anuais.
O 1° Ciclo de Qualificação Profissional do Centro de Integração do Comperj teve início em maio de 2007 oferecendo cursos na área de Construção Civil. Atualmente, 480 alunos já foram qualificados e outros mil estão em sala de aula.
O 2° Ciclo do Centro de Integração terá início em maio de 2008 oferecendo 5.000 vagas, divididas em 29 categorias, sendo 89% para o nível básico,9% para o nível técnico e 2% para o nível superior.
O público-alvo, o conteúdo programático e o cronograma das aulas fazem parte do Plano de Qualificação Profissional, a ser atualizado periodicamente para assegurar que o Centro de Integração do Comperj esteja alinhado com as necessidades regionais.
Os profissionais capacitados pelo Centro de Integração farão parte de um banco de dados de candidatos a empregos no Comperj e nas empresas que serão atraídas para a região. Mais de 20 alunos já foram contratados para trabalhar nas obras do Centro de Integração em São Gonçalo. O objetivo é fazer do Centro de Integração um grande articulador local, que irá contribuir para o desenvolvimento social e industrial na área de abrangência do Comperj.
Corredor Ecológico do Comperj
Lançado em 5 de junho de 2007, dia mundial do meio ambiente, o Corredor Ecológico é um projeto da Petrobras em parceria com a Embrapa e outros parceiros, com a proposta de conectar o manguezal à Mata Atlântica, por meio de extensa área revegetada pelo Comperj. A idéia é capacitar cerca de 400 pessoas da comunidade em cursos semestrais de práticas de silvicultura, além de artesanato. As aulas começaram no fim do ano passado. A idéia é empregar esses viveiristas nas atividades de implantação e manutenção do corredor. A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) elabora projetos para a recuperação das áreas degradadas, próximas ao Comperj.
Já foram plantadas 2.500 mudas de cerca de 30 diferentes espécies arbóreas na Fazenda do Viveiro, em Sambaetiba, uma das primeiras propriedades negociadas pela Petrobras na área do projeto. Esse foi apenas o primeiro lote de um total de três milhões e 600 mil mudas que farão parte do Corredor Ecológico.
Sistema de reuso da água inédito no Brasil
O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro  Comperj - contará com uma unidade para tratamento dos esgotos sanitários, efluentes industriais, águas pluviais e águas ácidas. Uma vez purificadas essas águas serão novamente utilizadas inúmeras vezes dentro do próprio complexo, ao invés de serem lançadas nos rios. O sistema de efluentes do Comperj é inédito no Brasil pela sua escala e eficiência. A reutilização só não será completa, pois menos de 10% da água, embora não represente risco ao meio ambiente, acaba se tornando salgada.
Com intuito de ampliar a produção de água tratada do sistema de abastecimento do município de Itaboraí, a Petrobras assinou no dia 14 de março do presente ano, convênio com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), com investimentos de R$ 30 milhões. Este convênio ampliará o sistema Imunana-Laranjal e fornecerá mais 100 litros/segundo, sendo 50 litros/segundo às obras do Comperj e os outros 50 litros/segundo à comunidade de Porto das Caixas, Distrito de Itaboraí, próximo ao Complexo. Após o término das obras, a Petrobras destinará também os seus 50 litros/segundo para atendimento à população. Dessa forma, todo o incremento de 100 litros/segundo ficará destinado à comunidade.